domingo, 22 de agosto de 2010

Gabriellina Dias de Aguiar Toledo

Gabriellina Dias de Aguiar Toledo & Victalina Dias de Aguiar Arruda 1866
Nascida em 1834, Gabriellina era filha de João Dias de Aguiar e Gertrudes de Almeida Lima. Seus pais se casaram em 1818 na cidade de Porto Feliz, interior de São Paulo. A mãe de Gabriellina era filha do capitão Lourenço de Almeida Lima e de Manoela Baptista Aranha. Seu pai era filho de Genoveva da Luz Cardoso (inventariada em 1835 em Porto Feliz), casada em 1789 em Porto Feliz com André Dias de Aguiar.

Seus pais, João e Gertudes, tiveram nove filhos após seu casamento em 1818. Pela ordem, 1 Manoel Dias de Aguiar, falecido em 1873, em Santos onde era comerciante, 2 Antonio Dias de Aguiar 3, Izabel Emygdia Dias, 4 Gabriellina Dias de Aguiar Toledo, 5 Genoveva Dias de Aguiar, 6 Augusta Dias de Aguiar, 7 Manoela Umbelina Dias, 8 Gertrudes Carolina Dias de Aguiar, 9 Maria Dias de Toledo.

Gabriellina foi a quarta criança dos nove filhos. Casou-se no ano de 1854 com Antônio Manuel Olyntho de Arruda, proprietário e produtore de 'assucar' no interior de São Paulo, mais precisamente na cidade de Capivary.
O casal teve três filhos. O mais velho Theophlio Olyntho de Arruda, a do meio Laura de Aguiar Souza e finalmente Victalina Dias de Aguiar Arruda nascida em 1861 na cidade de Capivary.

O pai de Gabriellina, João Dias de Aguiar, foi vereador em Capivari, bem como juiz de órfãos e dono de engenho de açúcar, além de ser considerado "muito inteligente". Quando da revolução liberal de 1842, foi nomeado depositário dos bens sequestrados de seu primo irmão, o juiz Salvador Martins Bonilha, que fora assim punido pelo governo por ser um dos revoltosos. Em 1852, João Dias de Aguiar era o Juiz Municipal em exercício. Neste período ocorreu um célebre assassinato que teve repercussão nacional. A mando de outros fazendeiros o ex-escravo Eusébio Dias, um pistoleiro profissional, conhecido como Tôco, assassinou o fazendeiro Elias Antonio Pacheco e Silva.

Na cidade de Capivary existiam 72 fazendas de cana, que produziam entre 116.000 a 120.000 arrobas de 'assucar'.Neste cenário, Antônio Manuel Olyntho de Arruda, marido de Gabriellina, era um dos cinco maiores proprietários e produtores de 'assucar' da cidade. Sua produção era de 3.000 arrobas, enquanto a de seu gênro e pai de Gabriellina, João Dias de Aguiar era de 1.000 arrobas.

Antônio Manoel Olyntho de Arruda(esposo de Gabriellina) Pintura a óleo feita por escravos.

 Gabriellina é descendente dos Toledo Piza, família tradicional originária da Espanha. Sua descendência retrocede até dom Juan de Toledo Piza casou-se com dona Ana Castelhanos e viveram nas Índias de Nova Espanha, região que atualmente se chama Oaxaca, localizada no sul do México, junto ao Pacífico, e onde tiveram entre seus filhos, dom Juan Castelhanos de Piza nascido cerca de 1562 em Ciudad Real, Chiapas, México.  Esta família chegou ao Brasil por meio do filho de dom Juan Castelhanos de Piza, Dom Simão de Toledo Piza nascido em 1612 em Angra, Ilha Terceira dos Açores, batizado no dia 4 de novembro, na igreja da Sé. Filho dos pais dom Juan Castelhanos de Piza e dona Gracia da Fonseca (Livro de Baptismos da Sé de Angra 1608 a 1618. Dom Simão casou-se em 1640 em São Paulo com Maria Pedroso, filha de Sebastião Fernandes Correa, 1.º provedor (proprietário), e contador da fazenda real da capitania de São Vicente e São Paulo, e de Anna Ribeiro. Sabe-se também que ele faleceu com testamento em 1668 em São Paulo. Simão de Toledo Piza casou-se duas vezes e deixou treze filhos, dos quais muitos Toledos paulistas descendem. A história de dom Simão de Toledo Piza tem outros fatos que serão apresentados em outras páginas. (Em breve).

A origem ‘Toledo Piza’ do lado paterno de Gabriellina é confirmada no livro Genealogia Paulista de - Luiz Gonzaga da Silva Leme (1852-1919) Volume V (páginas 537 & 538).

Gabriellina Dias de Aguiar Toledo em retrato que faz parte das recordações de Hélio Machado Lima. Digitalização da imagem original. Na parte superior do verso é possível conferir a sua caligrafia.

Mais surpreendente foi a descoberta que depois e viúva de Antônio Manuel Olyntho de Arruda, Gabriellina casou-se novamente com Antonio Elias de Arruda (sobrinho da baronesa de Almeida Lima e do barão de Atibaia) e não tiveram filhos.

As duas fotos que ainda existem, mostram uma mulher de origem nobre, nas vestes no penteado, e nas expressões.

A primeira foto data de 1866. E trás ao seu lado a filha mais nova Victalina Dias de Aguiar Arruda aos 5 anos de idade. Gabriellina sentada em uma cadeira com o braço direito posicionado na cadeira ao lado onde sua filha Victalina parece estar sentada sobre almofadas colocadas em uma cadeira, para deixa-la com o rosto mais a altura do rosto da mãe. Vitalina usa uma tiara nos cabelos e é possível notar seus olhos claros (azuis), vestido grosso fechado e bota peculiar da época.

Gabriellina tem os cabelos cuidadosamente arrumados e preso sobre a cabeça com a mão esquerda segura o vestido também pesado com detalhes e apliques de renda. O vestido longo se espalha por toda a base da fotografia, tirada pelo (Photographo – Augusto Pinto de Oliveira).

Essa foto remete-se aos primódios da fotografia no Brasil. Foi tirada a poucos anos da vinda e popularização da fotografia no Brasil.
Broche que pertenceu a Gabriellina
A segunda e última fotografia de Gabriellina Dias de Aguiar Toledo é provavelmente do final do século XIX, e exibe uma mulher de idade avançada aparentando certa de 80 anos. Cabelos prateados e presos com um choque sobre a cabeça,  vestido ainda mais detalhado do que o da primeira foto, porém de tecido mais leve. Detalhes embabadados no pescoço e nos ombros. Ve-se ainda um discreto brinco e no pescoço um broxe de pedra Onix. Este broche ainda existe, graças ao seu neto Luiz Gonzaga de Arruda Camargo, filho único de Victalina. O broche está guardado entre as recordações de família, atualmente guardadas pelo trisnéto de Gabriellina, Marco Aurélio de Camargo Marques.
Gabriellina Dias de Aguiar Toledo no final do século 19
 Ainda não foi encontrada informação sobre a data de óbito nem a cidade onde ela nasceu. Mais provável é que tenha nascido em Porto Feliz cidade do interior de São Paulo onde viveu maior parte de seus ancestrais, inclusive seus pais.

A sua genealogia por parte de pai está bastante completa e trás seus pais, avós, bisavós, tataravós e pentavós. E a possibilidade de retroagir ainda mais na ancestralidade.
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GENEALOGIA DE GABRIELLINA

* Octavós
dom Juan de Toledo Piza casou-se com dona Ana Castelhanos e viveram nas Índias de Nova Espanha, região que atualmente se chama Oaxaca, localizada no sul do México, junto ao Pacífico, onde tiveram entre seus filhos, dom Juan Castelhanos de Piza.

* Heptavós
dom Juan Castelhanos de Piza nascido cerca de 1562 em Ciudad Real, Chiapas, México, que foi casado (em 1587) com Beatriz de las Barrillas (com quem teve um filho chamado Diego de las Barrillas em 1592). Ficou viúvo quando se casou com dona Gracia da Fonseca em 1599, e tiveram dom Simão de Toledo Piza nascido em 1612 em Angra, Ilha Terceira dos Açores, batizado no dia 4 de novembro, na igreja da Sé. com registro de batismo no Livro de Baptismos da Sé de Angra 1608 a 1618, página 81. Chiapas é vizinha a Guaxaca

* Exavós
Esta nobre família teve princípio na capitania de S. Paulo em dom Simão de Toledo Piza, natural de Angra da ilha Terceira(1), que casou em 1640 em S. Paulo com Maria Pedroso f.ª de Sebastião Fernandes Correa, 1.º provedor (proprietário), e contador da fazenda real da capitania de S. Vicente e S. Paulo, e de Anna Ribeiro. Tit. Freitas Cap. 5º. Faleceu com testamento em 1668 em S. Paulo e teve, além de um f.º que faleceu na infância, de nome Sebastião, os seguintes: 1º João de Toledo Castelhanos , 2.º Gracia da Fonseca Rodovalho, 3.º Anna Ribeiro Rodovalho.

* Pentavós
Anna Ribeiro Rodovalho, batizada em 1643, casou com o capitão João Vaz Cardoso, f.º de Christovão da Cunha de Unhatte e de Mercia Vaz Cardoso. Neste à pág. 148. Teve 14 f.ºs que são:

* Tetravós
Dom Simão de Toledo Piza, natural e cidadão de S. Paulo, aí ocupou importantes cargos, tais como o de juiz ordinário e de órfãos por muitos anos, o de ouvidor e corregedor da mesma capitania, o de capitão-mor e o de governador. Casou com Francisca de Almeida Taques f.ª de João Pires Rodrigues e de Branca de Almeida. V. 2.º pág. 178. Faleceu em 1746 com testamento e teve (C. P. de S. Paulo) 8 f.ºs:

* Trisavós
Estanisláu de Toledo Piza casou com Maria da Luz Cardoso f.ª de José de Góes Cardoso de Maria de Almeida. V. 1.º pág. 177 e V. 4.º pág. 499. Cremos que este, viúvo de Maria da Luz, foi o casado com Izabel Barbosa f.ª de Thomé Moreira e de Branca das Neves. Com geração em Tit. Godoys desta 2.ª mulher. Teve da 1.ª, 2 f.ºs:

* Bisavôs
José de Toledo Piza que casou em Araritaguaba com lzabel da Silva Cardoso f.ª do capitão Antonio Luiz Coelho. natural de Portugal, e de Maria Leite de Miranda, à pág. 267 deste. Foi inventariado em 1804 em Porto Feliz, e teve os 12 f.ºs

* Avós
Genoveva da Luz Cardoso, casou em 1789 em Porto Feliz com André Dias de Aguiar, f.º de João Rodrigues de Aguiar e de Maria Theresa de Almeida. Tit. Fernandes Povoadores. Foi inventariada em 1835 em Porto Feliz, e teve 9 filhos:

* Pais
João Dias de Aguiar (Foi vereador em Capivari, bem como juiz de órfãos e dono de engenho de açúcar, além de ser considerado"muito inteligente". Quando da revolução liberal de 1842, foi nomeado depositário dos bens sequestrados de seu primo irmão, o juiz Salvador Martins Bonilha, que fora assim punido pelo governo por ser um dos revoltosos) João Dias de Aguiar.casou em 1818 em Porto Feliz com Gertrudes de Almeida Lima, f.ª do capitão Lourenço de Almeida Lima e de Manoela Baptista Aranha. Tit. Godoys. Teve 9 f.ºs; Entre eles – Gabrielina Dias de Aguiar Toledo (minha trisavó).

(minha Trisavó) Gabrielina Dias de Aguiar Toledo (nascida em 1834) casou-se com Antônio Manoel Olyntho de Arruda (nascido em 1829) em 1854 e tiveram 3 filhos; Theophylo Olyntho de Arruda (1851) , Laura Dias de Aguiar Arruda e Victalina Dias de Aguiar Arruda nascida em 1861.

(minha Bisavó) Victalina Dias de Aguiar Arruda, nascida em Capivary, São Paulo em 1861 e casada aos 37 anos em 1898 com Eulálio Augusto Alves de Camargo nascido em Tietê, São Paulo em 1864. filho de Augusta Umbelina Alves de Lima e Joaquim Sousa de Camargo Penteado. tiveram dois filhos. Um menino Luiz Gonzaga de Arruda Camargo (1900), e uma menina que faleceu ainda bebê.
(meu Avô) Luiz Gonzaga de Arruda Camargo nascido em 11 de setembro de 1900 e falecido em abril de 1992 casou-se com Augusta Alves de Camargo nascida em 8 de abril de 1917 e falecida em julho de 2010. Casara-se em dezembro de 1943 e tivreram 3 filhos; Luiz Augusto Alves de Camargo (1945) Maria Regina Alves de Camargo (1949) e Maria Helena Alves de Camargo (1958).

(minha mãe) Maria Regina Alves de Camargo nascida em 15 de setembro de 1949 em São Paulo. Casou-se com o imigrante português Francisco Pereira Marques nascido em 9 de fevereiro de 1939 em Pendilhe, Portugal f.º de Mário Pereira Marques e Cândida Pereira Marques. Tiveram 2 filhos; Érica Augusta de Camargo Marque (1976) e Marco Aurélio de Camargo Marques (1980).

Marco Aurélio de Camargo Marques nascido em 02 de abril de 1980 em São Paulo, eu.


quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Manoel Alves da Costa Carvalho

(tio zito)
Filho de Carolina Alves Lima nascida na cidade de Tietê interior de São Paulo, viúva do dr. Francisco da Costa Carvalho nascido em Salvador, Bahia e foi distinto advogado em Campinas.


Manoel Alves da Costa Carvalho 1902
Manoel Alves da Costa Carvalho era o sexto de uma família de 10 filhos;

1 Dr. Francisco Martiniano da Costa Carvalho
2 Dr. Antonio Alves da Costa Carvalho
3 Manoela da Costa Carvalho
4 Maria Ignez da Costa Carvalho
5 João da Costa Carvalho
6 Manoel Alves da Costa Carvalho
7 Octavio da Costa Carvalho
8 Alzira da Costa Carvalho
9 Carolina da Costa Carvalho
10 Julietta da Costa Carvalho

Sybilla Alves de Camargo
Muitos desses irmãos seguiram a mesma profissão do pai (advogado), formando-se em direito e alcançando grandes cargos dentro desta área. Manoel Alves da Costa Carvalho foi um deles, de bacharel em direito, chegou ao Ministério Público. Primo irmão dos meus dois bisavôs (Eulálio Augusto e seu irmão João Lourenço Alves de Camargo), Manoel casou-se com uma das irmãs de meus bisavós, a também prima Sybilla Alves de Camargo.


Manoel Alves da Costa Carvalho enviou esta foto com dedicatória para Sybilla Alves de Camargo, sua prima irmã por parte de mãe de ambos (Carolina Alves de Lima, mãe de Manoel e Augusta Umbelina Alves de Lima, mãe de Sybilla). Com dedicatória datada de 6 de fevereiro de 1902, como forma de cortejo para o vindouro casamento entre os dois. Onde diz;
Dedicatória feita por Manoel a sua então noiva Sybilla
"A minha idolatrada noiva offereço esta lembrança em signal de eterna estima S. Paulo 6.2.1902"

Sybilla Alves de Camargo era filha de Joaquim de Sousa Camargo Penteado e Augusta Umbelina Alves de Lima. Nascida na cidade de Tiête interior de São Paulo onde seu pai tinha fazenda de Café.

Naquela época (fins do século XIX e início do século XX) era comum o casamento entre primos irmãos. E assim foi o enlace de Manoel Alves da Costa Carvalho e sua prima irmã Sybilla Alves de Camargo nos primeiros anos do século XX.
Sybilla em tela
'Tio Zito', como era carinhoso chamado pelos familiares e sobrinhos, era muito querido por todos. Uma quantidade consideravel de fotografias com dedicatórias afetuosas estabelece uma relação de carinho com todos os familiáres. Fato esse que se seguiu mesmo após a sua morte, quando as dedicatórias passam apenas a citar o nome de sua esposa Sybilla e Nhazinha (apelido de sua irmã, Manoela Angélica) que morava junto com ela.


o jovem 'tio Zito' (Manoel)
Manoel Alves da Costa Carvalho, foi promotor Público no interior de São Paulo. Durante tantas e tantas décadas após sua morte sobreviveu a lembrança uma de suas apelações durante a acusação de uma ré que teria cometido um grave crime, quando Manoel eloqüentemente observou durante audiência no papel de defensor público;

"A ré que chama-se Maria dos Anjos, a partir de agora passará a chamar-se Maria do Díabo!".

Essa rápido caso sobreviveu aos anos contado por tia “Nhazinha” (Manoela Angélica) para minha avó Augusta, que posteriormente me contou.

Manoel em Tela


Entre as fotos e cartões que sobreviveram ao passar dos anos, é sensivelmente notório o carinho e a empatia de irmãos, sobrinhos, familiares e amigos para com o casal “Zito & Sybilla”. Esse período engloba os anos de 1905 a 1918, quando as dedicatórias a Tio Zito cessam e passam a ser feitas apenas Tia Sybilla e Tia Nhazinha, irmã de Sybilla.


Manoel Alves da Costa Carvalho faleceu aos quarenta e poucos anos, entre os anos de 1918 e 1921. Quando cessaram as dedicatórias ao "tio Zito".
Manoela Angélica
Alves de Camargo (Nhazinha)

Muito provavelmente a irmã de Sybilla (Manoela Angélica), foi morar com o casal em algum momento pois as dedicatórias em alguns cartões incluem Tia Nhazinha além do nome do Casal. E passam depois apenas a serem feitas dedicatórias as duas irmãs após o falecimento de Manoel (Zito). O casal não teve filhos.




Dentre as fotografias e objetos que foram guardados estão uma elegante bengala de gala que foi de Manoel com ponteira de prata e iniciais “MC’ gravadas. Duas telas pintadas com as imagens separadas dele e da esposa.

Elegante bengala com ponteira
de prata e iniciais gravadas 'MC'
Fotos do irmão mais velho, Francisco Martiniano da Costa Carvalho. Uma sozinho e outra acompanhado da esposa, Maria Rita de Oliveira Martins. Fotos da irmã Alzira da Costa Carvalho ainda adolescente, outra com seu marido Clóvis Egydio de Souza Aranha. Além de outras duas acompanhada de seus filhos.

Guardamos também de outra irmã, Carolina da Costa Carvalho, foto junto de seu marido Edmur de Souza Queiroz em duas chapas diferentes, além de fotos de Manoela da Costa Carvalho (nenê) e seu filho Paulo acompanhado dela e outra dele sozinho. Entre fotos de seus sobrinhos e amigo.

Veremos abaixo algumas fotos de alguns dos irmãos e cunhados e cunhadas de Manoel Alves da Costa Carvalho (tio ZITO).
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dr. Francisco Martiniano da Costa Carvalho
(o irmão mais velho)



O irmão mais velho de Manoel foi dr. Francisco Martiniano da Costa Carvalho nascido em Piracicaba, SP, no dia 2 julho de 1867, falecido em 21 junho 1954. Estudou na Faculdade de direito de São Paulo nos anos de 1887 até a formatura no ano de 1891. Foi também promotor público da capital de São Paulo, chefe de polícia, juiz federal em 1897, deputado estadual por São Paulo na 6ª Legislatura: de 1904 a 1906 da Câmara do Congresso Legislativo do Estado de São Paulo, pelo partido PRP.

 Casado com Maria Rita de Oliveira Martins, do Paraná (nascida , em 4 jul 1879, falecida em 27 dez 1959, filha de Frederico Martins De Araújo e de Amália de Oliveira Martins). Seu primeiro filho foi, Frederico e a segunda foi Maria Martins Da Costa Carvalho (nascida , em 18 julho 1904, falecida em 27 set 1993). Francisco Martiniano foi um homem respeitado. Como prova da grandeza de sua personalidade, recebeu como homenagem a nomeação de uma rua na capital paulistana. A “Rua Martiniano de Carvalho” no bairro da Bela Vista permanece como prova viva de sua reputação.

Minha avó Augusta, comenta de ter encontrado Maria Rita depois de muitos anos sem vê-la e comentou do quanto estava envelhecida pelo tempo na época deste encontro.Já não lembrava a mulher bonita que havia sido nesta fotografia do final do século XIX.


Alzira da Costa Carvalho
(irmã mais apegada a Manoel)
Alzira da Costa Carvalho e
Clóvis Egydio de Souza Aranha

 
Alzira da Costa Carvalho demonstrou ao longo dos anos um grande carinho pelo irmão Zito (Manoel) ao qual enviou por diversas vezes dedicatórias carinhosas tanto a ele quando a sua esposa e prima Sybilla.

Alzira casou-se com Clóvis Egydio de Souza Aranha que foi procurador do Estado de São Paulo. Tiveram filhos juntos Alguns deles aparecem nas fotos enviadas ao casal Zito & Sybilla.
Caligrafia de Alzira

Alzira e filha 1917
Na foto a esquerda vemos a vestimenta da época em fins do século XIX.

Guardamos também uma foto de Alzira ainda adolescente. Bastante envelhecida pelos anos em que ficou guardada.

Podemos ver tb a foto de Alzira com filha e sua caligrafia a direita. Postais enviados por Alzira indicam que ela viveu na cidade de Campinas, interior de São Paulo com seu marido e filhos.
Alzira Acompanhada dos filhos

 A última foto de Alzira trás ela acompanhada de 3 de seus filhos.
Mesmo após a morte de seu irmão Manoel, Alzira continuou a enviar fotos e postais para a viúva de seu irmão e prima Sybilla e sua irmã Manoela Angélica (Nhazinha) com o mesmo carinho costumeiro.



Manoela da Costa Carvalho
(nenê)

Manoela da Costa Carvalho, uma das irmãs mais velhas de Manoel envia esta fotografia a suas duas primas Sybilla e Nhazinha em 1895, sem imaginar que cerca de 9 anos depois passaria de prima apenas para cunhada da prima irmã.
“Ás queridas primas Sybilla e Nhazinha offerece em signal de verdadeira amizade sua dedicada.
Nene C.C.
S. Paulo 21-10-1895





Antonio Alves da Costa Carvalho nasceu em 13 junho 1862 em Piracicaba - SP. Ele faleceu em 1933. casou-se com Lucilia Bueno entre seus filhos Lilia Bueno da Costa Carvalho.












JOÃO DA COSTA CARVALHO (outro irmão) - teve o filho